sábado, 20 de setembro de 2008

Felicidade que não se compra.


Sempre que me vejo daqui alguns anos, me vejo como uma pessoa bem sucedida profissionalmente e que ganha muito bem, me vejo sempre chegando em casa, uma casa que está cheia de coisas caras e de luxo, coisas que muitos desejam, que poucos tem condições de comprar, e eu tenho de tudo do bom e do melhor em conforto material, porém sempre tenho essa sensação de casa vazia, uma casa que não tem nenhum porta-retratos com fotos de esposa e nem de filhos, no Maximo algumas fotos na parede de algumas viagens de negócios com pessoas “importantes” no mundo dos negócios, da política e coisas do tipo, mas nenhuma foto de pessoas verdadeiramente importantes pra mim.
Me vejo em uma vida cercado de pessoas que não me importo, e que não se importam comigo também, me vejo cercado de coisas confortáveis que não me trazem nenhum conforto como um abraço de uma esposa na hora de dormir, me vejo cercado de coisas, apetrechos tecnológicos de entretenimento que não me dão a alegria que um filho me daria ao vê-lo andar de bicicleta ou jogar futebol.
Me vejo como uma pessoa amarga e solitária;
Me vejo em uma vida sem sentido e nem direção;
Me vejo como alguém que eu não quero ser.

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